quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Paciência, meu bem.

Falam que quando tu está em um relacionamento, tu tem que se doar ao companheiro, ter paciência. Mas, realmente tu faz isso? Eu trabalhava muito, meus plantões as vezes varavam madrugada à dentro, e meu NAMORS sempre me esperava, morrendo de sono, mas estava lá. E não tinha coisa melhor do que saber, que alguém estava me esperando chegar. Ouvia reclamar das coisas, e do meu cansaço, me deixava feliz, me fazia rir das maiores bobeiras. Ele só estudava pela manhã, e tinha o resto do dia pra me esperar. Passou um tempo, larguei do trabalho, ele arrumou um, e começou a fazer outro curso. Período integral na correria. Situação inverteu. Ele sempre teve medo, que eu não tivesse paciência e me cansasse de espera-lo, não aguentar a situação. Eu não tiro a razão dele, paciência é algo raro em mim. No decorrer dos dias, e dos acontecimentos, foi crescendo um medo absurdamente ridículo em mim. Medo do cotidiano nos afastar. Dele se interessar por alguém e me deixar. Comecei a implicar com tudo, falei coisas sem nexo. 

Mas tenho umas coisas pra dizer: Eu sinto medo sim, porque quando a gente encontra  “O AMOR DA TUA VIDA” tu começa a planejar e viver muita coisa com essa pessoa, tem medo que um dia isso acabe. Também entendi que a paciência que sempre julguei me faltar, e que de fato faltou, sempre sobrou quando o assunto era ele. Tive a paciência de esperar até a segurança tomar contar dele, tive a paciência de esperar aquele primeiro beijo tão imaginado e sonhado por mim, tive paciência de esperar pelo tempo dele estar pronto e começarmos a nossa história e acima de tudo, a paciência de esperar por 24 anos pra saber que finalmente encontrei a pessoa certa, no momento certo, essa pessoa era ele. E a paciência que tanto me faltava, se tornou minha maior virtude, por causa dele, sempre por ele.


Por Thaysa Costa e Felipe Mistrello

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